A falta de ar
A naturalidade mecânica com que o ser humano respirar, leva-o a esquecer de que a função orgânica mais importante para a sua sobrevivência, é a respiração.
Pela falta de alimentação sólida, a sobrevivência pode ser de muitas semanas, a falta do líquido poucos dias, a falta de ar mata em poucos segundos.
A suspensão voluntária da função respiratória chama-se apneia, a suspensão involuntária provoca a “falta de ar” ou a inspiração de ar com elevado indicie tóxico, provoca a intoxicação e sequente asfixia.
A importância do ar só é reconhecida, quando ele falta. Mas a importância do ar não se fica pela sua falta, mas também na sua importância para o organismo.
Segundo a Medicina Védica, respirar é um acto criativo. As moléculas do ar são caóticas e dispersas ao acaso, mas quando entram no nosso corpo adquirem, como por magia, um propósito e uma identidade.
Vejamos o que acontece com um único átomo de oxigénio quando respiramos. Em poucos milésimos de segundo, ele atravessa as membranas húmidas e quase transparentes dos pulmões, aderindo à hemoglobina no interior das células vermelhas do sangue. Nesse instante ocorre uma notável transformação. A célula, que era de um tom azul-escuro, quase negro pela falta de hemoglobina, muda de cor com essa substância, adquirindo um tom vermelho-claro e brilhante; o átomo de ar que vagueava ao acaso, transforma-se subitamente em nós próprios. Ele acaba de cruzar o limite invisível entre algo sem vida e o que vive alguns segundos depois o mesmo átomo, o mesmo átomo de oxigénio completará um circuito pela corrente sanguínea por todo o nosso corpo. Nesse período, quase metade do oxigénio do corpo sairá do sangue para se transformar numa célula do rim, num músculo bíceps, num neurónio ou noutro tecido qualquer. O átomo permanecerá nesse tecido durante um período que pode variar entre poucos minutos e um ano, realizando todas as funções de que somos capazes. Um átomo de oxigénio pode fazer parte de um pensamento feliz se aderir a um neurotransmissor, ou pode provocar medo, ligando-se a uma molécula de adrenalina. Pode alimentar uma célula cerebral com glicose ou sacrificar-se ao transforma-se em parte de um glóbulo branco que deve atacar uma bactéria invasora. É assim que corre o rio da vida, o rio do corpo, fluindo com inteligência e criatividade.
Não é difícil perceber a importância da pureza do ar, pois dela depende um melhor ou pior desenvolvimento ou regeneração do nosso organismo. Assim sendo, manter o ar puro deveria ser a principal prioridade da humanidade.
A proibição de emissão de gazes nocivos para a atmosfera, deveria ser total, mesmo à custa de todo o prejuízo que causasse aos bens da materialidade, a saúde é o bem supremo, pertença da humanidade, que não poderá ser defraudada pelos interesses de uns poucos.
Quando hipocritamente fingem procurar reduzir as emissões nocivas, não o fazem de modo global, mas parcial ou sectorial, ludibriando as populações com esta ou aquela balela.
A recente proibição de se fumar em lugares fechados, para não prejudicar a saúde dos não fumadores, teria todo o meu aplauso, caso os não fumadores que arrogantemente reclamam a exclusão dos fumadores, se preocupassem, além de protegerem os seus pulmões, como dizem, em proteger a saúde de todos, parando o seu carro, para diminuir as emissões nocivas para a atmosfera.
Vivemos a hipocrisia do cidadão, que só olha para o que os outros fazem de errado e esquece-se dos seus próprios erros e, a hipocrisia do governo quando quer reduzir a despesa com os tratamentos dos que contraem o cancro do pulmão, esquecendo que as cirroses provocadas pelas bebidas alcoólicas e, as vítimas mortais provocados pelos condutores alcoolizados, são em número superior aos óbitos provocados pelo cancro do tabaco.
Abaixo os fumadores que prejudicam a saúde dos não fumadores, abaixo os condutores que prejudicam a saúde de toda a humanidade, abaixo os que se julgam donos do planeta, destruindo o sistema que o matem e regenera.
A naturalidade mecânica com que o ser humano respirar, leva-o a esquecer de que a função orgânica mais importante para a sua sobrevivência, é a respiração.
Pela falta de alimentação sólida, a sobrevivência pode ser de muitas semanas, a falta do líquido poucos dias, a falta de ar mata em poucos segundos.
A suspensão voluntária da função respiratória chama-se apneia, a suspensão involuntária provoca a “falta de ar” ou a inspiração de ar com elevado indicie tóxico, provoca a intoxicação e sequente asfixia.
A importância do ar só é reconhecida, quando ele falta. Mas a importância do ar não se fica pela sua falta, mas também na sua importância para o organismo.
Segundo a Medicina Védica, respirar é um acto criativo. As moléculas do ar são caóticas e dispersas ao acaso, mas quando entram no nosso corpo adquirem, como por magia, um propósito e uma identidade.
Vejamos o que acontece com um único átomo de oxigénio quando respiramos. Em poucos milésimos de segundo, ele atravessa as membranas húmidas e quase transparentes dos pulmões, aderindo à hemoglobina no interior das células vermelhas do sangue. Nesse instante ocorre uma notável transformação. A célula, que era de um tom azul-escuro, quase negro pela falta de hemoglobina, muda de cor com essa substância, adquirindo um tom vermelho-claro e brilhante; o átomo de ar que vagueava ao acaso, transforma-se subitamente em nós próprios. Ele acaba de cruzar o limite invisível entre algo sem vida e o que vive alguns segundos depois o mesmo átomo, o mesmo átomo de oxigénio completará um circuito pela corrente sanguínea por todo o nosso corpo. Nesse período, quase metade do oxigénio do corpo sairá do sangue para se transformar numa célula do rim, num músculo bíceps, num neurónio ou noutro tecido qualquer. O átomo permanecerá nesse tecido durante um período que pode variar entre poucos minutos e um ano, realizando todas as funções de que somos capazes. Um átomo de oxigénio pode fazer parte de um pensamento feliz se aderir a um neurotransmissor, ou pode provocar medo, ligando-se a uma molécula de adrenalina. Pode alimentar uma célula cerebral com glicose ou sacrificar-se ao transforma-se em parte de um glóbulo branco que deve atacar uma bactéria invasora. É assim que corre o rio da vida, o rio do corpo, fluindo com inteligência e criatividade.
Não é difícil perceber a importância da pureza do ar, pois dela depende um melhor ou pior desenvolvimento ou regeneração do nosso organismo. Assim sendo, manter o ar puro deveria ser a principal prioridade da humanidade.
A proibição de emissão de gazes nocivos para a atmosfera, deveria ser total, mesmo à custa de todo o prejuízo que causasse aos bens da materialidade, a saúde é o bem supremo, pertença da humanidade, que não poderá ser defraudada pelos interesses de uns poucos.
Quando hipocritamente fingem procurar reduzir as emissões nocivas, não o fazem de modo global, mas parcial ou sectorial, ludibriando as populações com esta ou aquela balela.
A recente proibição de se fumar em lugares fechados, para não prejudicar a saúde dos não fumadores, teria todo o meu aplauso, caso os não fumadores que arrogantemente reclamam a exclusão dos fumadores, se preocupassem, além de protegerem os seus pulmões, como dizem, em proteger a saúde de todos, parando o seu carro, para diminuir as emissões nocivas para a atmosfera.
Vivemos a hipocrisia do cidadão, que só olha para o que os outros fazem de errado e esquece-se dos seus próprios erros e, a hipocrisia do governo quando quer reduzir a despesa com os tratamentos dos que contraem o cancro do pulmão, esquecendo que as cirroses provocadas pelas bebidas alcoólicas e, as vítimas mortais provocados pelos condutores alcoolizados, são em número superior aos óbitos provocados pelo cancro do tabaco.
Abaixo os fumadores que prejudicam a saúde dos não fumadores, abaixo os condutores que prejudicam a saúde de toda a humanidade, abaixo os que se julgam donos do planeta, destruindo o sistema que o matem e regenera.